No dia 21 de outubro de 2009, ocorreu a sétima reunião do Grupo de Estudos sobre Políticas e Gestão Educacional no Laboratório de Educação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Jequié. Estiveram presentes os componentes: Cristiane, Fabiana, Ivan Lucas, Larissa, Luciene, além da aluna do III semestre Najla e as orientandas Irane e Luzinete, junto ao coordenador do grupo, professor Ubirajara.
Houve como pauta a continuação da apresentação de Participação e Cidadania, com o debate dos alunos. Os seguintes tópicos foram abordados: primeiramente, os parâmetros para a democracia, no qual especificaram as normas e idéias que a fundamentam tais como a autonomia e a igualdade políticas, a existência de uma gama de opções de escolha e as regras que orientam as disputas políticas. Em seguida, com a apresentação do Artigo 1º da Constituição Federal de 1988 que fala sobre o regime democrático brasileiro, tratamos sobre a ampliação desta.
A desigualdade de participação também foram abordados, explicitando os condicionantes segundo as visões de Vita e Martins. Vita apresentará que os níveis de desigualdade de participação se devem a distribuição desigual de recursos políticos cruciais como: riqueza (econômica e cultural), dinheiro (idem riqueza), os níveis de educação, recursos cognitivos como exercício das capacidades individuais, o tempo livre e por fim, a facilidade de superação de problemas de ação coletiva. Martins, por sua vez, apresentará os seguintes fatores que representam a negação da democracia:a despolitização dos movimentos sociais e seu refluxo, o esvaziamento da esfera pública de formas alternativas de pensar e a precariedade dos partidos políticos.
Serão ainda discriminados dois conceitos de participação que emergiram nas décadas de 1980/90 segundo a concepção de Gohn: a participação social - antes popular e não obrigatória e a participação cidadã que demanda um espaço físico, institucionalizando a participação.
Por fim, será apresentado o conceito de confluência perversa da autora Dagnino, no qual esta afirma que a disputa de dois projetos distintos (o democrático e o neoliberal, o qual o professor Ubirajara acrescentou o coronelista ou tradicional) converge para um metabolismo conceitual das três noções fundamentais consideradas no processo de participação social: em primeiro lugar a sociedade civil, no qual os direitos são entendidos como caridade e são aparadas pelas ONGs; segundo, a participação agora entendida como solidariedade e em terceiro a cidadania que foi traduzida em individualidade e mercado, o cidadão mutacionou-se em consumidor.
Após a explanação, foi votado o nome oficial do boletim do grupo de estudos. Após a apresentação de sete nomes, o escolhido foi Os Vira-luas do poema homônimo de Mário Quintana presente no livro Sapato Florido, finalizando-se assim a reunião do grupo.
Houve como pauta a continuação da apresentação de Participação e Cidadania, com o debate dos alunos. Os seguintes tópicos foram abordados: primeiramente, os parâmetros para a democracia, no qual especificaram as normas e idéias que a fundamentam tais como a autonomia e a igualdade políticas, a existência de uma gama de opções de escolha e as regras que orientam as disputas políticas. Em seguida, com a apresentação do Artigo 1º da Constituição Federal de 1988 que fala sobre o regime democrático brasileiro, tratamos sobre a ampliação desta.
A desigualdade de participação também foram abordados, explicitando os condicionantes segundo as visões de Vita e Martins. Vita apresentará que os níveis de desigualdade de participação se devem a distribuição desigual de recursos políticos cruciais como: riqueza (econômica e cultural), dinheiro (idem riqueza), os níveis de educação, recursos cognitivos como exercício das capacidades individuais, o tempo livre e por fim, a facilidade de superação de problemas de ação coletiva. Martins, por sua vez, apresentará os seguintes fatores que representam a negação da democracia:a despolitização dos movimentos sociais e seu refluxo, o esvaziamento da esfera pública de formas alternativas de pensar e a precariedade dos partidos políticos.
Serão ainda discriminados dois conceitos de participação que emergiram nas décadas de 1980/90 segundo a concepção de Gohn: a participação social - antes popular e não obrigatória e a participação cidadã que demanda um espaço físico, institucionalizando a participação.
Por fim, será apresentado o conceito de confluência perversa da autora Dagnino, no qual esta afirma que a disputa de dois projetos distintos (o democrático e o neoliberal, o qual o professor Ubirajara acrescentou o coronelista ou tradicional) converge para um metabolismo conceitual das três noções fundamentais consideradas no processo de participação social: em primeiro lugar a sociedade civil, no qual os direitos são entendidos como caridade e são aparadas pelas ONGs; segundo, a participação agora entendida como solidariedade e em terceiro a cidadania que foi traduzida em individualidade e mercado, o cidadão mutacionou-se em consumidor.
Após a explanação, foi votado o nome oficial do boletim do grupo de estudos. Após a apresentação de sete nomes, o escolhido foi Os Vira-luas do poema homônimo de Mário Quintana presente no livro Sapato Florido, finalizando-se assim a reunião do grupo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu tbm estava.. Por sinal, foi um encontro bastante proveitoso! Apesar de não ter escolhido gostei muito do nome: "Os Vira-Luas"
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